Nos últimos três anos, o NX Zero produziu o CD “Projeto Paralelo”
(2010) – uma espécie de namoro com o rap, com participações de Emicida,
Marcelo D2 e outros ícones do segmento – e o CD e DVD “Multishow Ao
Vivo: NX Zero 10 Anos” (2011) – primeiro registro ao vivo e
comemorativo, também ao lado de convidados, inclusive do rap. Porém, o
recém-lançado “Em Comum” é a primeira coletânea só com novas canções,
desde “Sete Chaves” (2009).
Para o vocalista, Di Ferrero, o hiato causado pela agenda lotada com os
trabalhos anteriores calhou com a necessidade de repensar os rumos da
banda, formada também pelos músicos Gee Rocha (guitarra e vocais), Fi
Ricardo (guitarra), Caco Grandino (baixo) e Dani Weskler (bateria).
“Foi uma coincidência boa, porque todo mundo precisa de um tempo para
respirar e renovar. A galera já pedia um disco só de inéditas, mas nós
temos nosso próprio tempo. Chegou uma hora em que surgiu a vontade de
fazer algo novo, não foi imposto. É uma parada diferente, mais madura,
que mostra nossa fase atual”, analisa o artista, que tem um tio em Rio Preto e já passou férias na cidade.
Nos últimos três anos, muita coisa rolou, como a participação no Rock in
Rio e a terceira indicação ao Grammy Latino de melhor álbum de rock
brasileiro. Fora dos palcos, os amigos do colégio se tornaram homens –
hoje, cada um tem sua própria casa, Weskler se casou e Ferrero mudou-se
para o Rio de Janeiro. Mudanças que também transpareceram nos caminhos
profissionais.
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